<
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta segunda-feira (10/11) que conversou com o relator do Projeto de Lei Antifacção, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), e que o trecho do relatório que restringe os poderes da Polícia Federal (PF) será alterado.
Intermediei um diálogo entre o deputado @DerriteSP e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, com a finalidade de garantir que a PF manterá suas atribuições nas investigações contra o Crime Organizado.
— Hugo Motta (@HugoMottaPB) November 10, 2025
O trecho previa ações conjuntas da Polícia Federal com as forças estaduais em crimes ligados a facções, condicionando-as a um pedido formal do governador.
Mais cedo, o texto recebeu críticas de governistas, como a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Segundo ela, as mudanças do relator “tiram a Polícia Federal do combate ao crime organizado”.
“Isso é um presente para as facções que atuam em todo o país, inclusive no mercado financeiro, e que estão sendo enfrentadas com inteligência. As mudanças inviabilizam ações coordenadas contra a estrutura financeira das facções, como a Operação Carbono Oculto, e podem tumultuar os inquéritos e ações judiciais em andamento, porque alteram as competências da União e dos Estados, de forma inconstitucional”, disse a ministra.
Descubra mais sobre Euclides Diário
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.












