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Polícia intensifica combate ao crime organizado e apreende bilhões

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Apreensão recorde de R$ 9,5 bilhões em ativos ilícitos marca avanço contra o crime organizado em 2025

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O ano de 2025 registrou um avanço significativo na estratégia de descapitalização do crime organizado no Brasil, com a apreensão recorde de R$ 9,5 bilhões em ativos ilícitos. Esse valor representa um aumento considerável em relação aos R$ 6,1 bilhões confiscados no ano anterior, evidenciando a intensificação das operações das autoridades contra as redes criminosas. Os ativos apreendidos incluem dinheiro em espécie, propriedades imobiliárias, embarcações, aeronaves, além de criptomoedas e ouro, refletindo a diversidade de bens utilizados pelo crime para ocultar lucros e financiar atividades ilícitas. A medida abrange o período de janeiro a novembro de ambos os anos e ressalta o compromisso contínuo em enfraquecer financeiramente as estruturas criminosas em todo o território nacional.

Descapitalização atinge financiadores e líderes

As apreensões não se restringem apenas ao dinheiro em espécie, mas também se estendem a vastos patrimônios e bens. Quantias significativas foram identificadas em contas bancárias de investigados, embora os bloqueios judiciais frequentemente superem os valores efetivamente apreendidos. O diretor-geral da corporação destacou que o foco dessas ações é desarticular financeiramente os grandes financiadores e líderes do crime organizado. “Nós precisamos enfrentar aqueles que financiam, que têm recursos, que comandam o crime organizado e lideram estrutura organizada e poucas vezes colocaram o pé em uma favela”, afirmou a autoridade. Essa abordagem visa atacar a raiz do problema, enfraquecendo a capacidade logística e operacional das facções.

Atividade operacional crescente e desafios legislativos

O balanço de 2025 também indica um aumento na eficiência operacional, com a homologação de 3.310 operações, em comparação a 3.133 no ano anterior. Foram cumpridos 2.413 mandados de prisão, em relação a 2.184 em 2024. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) contribuiu com resultados robustos, totalizando 215 operações, 978 prisões e 1.551 buscas e apreensões, descapitalizando o crime em R$ 163,31 milhões adicionais. No entanto, o diretor-geral expressou críticas à decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de soltar um deputado preso por suspeita de vazar informações sobre uma megaoperação, alertando que tais decisões podem prejudicar os esforços investigativos.

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Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br

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