Em Nordestina, prefeita é apontada como responsável por travar suplementação orçamentária que garante o funcionamento da Câmara Municipal
Entenda o impasse político em Nordestina
A tensão política em Nordestina ganhou novos capítulos nos últimos dias. Após o pronunciamento do presidente da Câmara Municipal, realizado na última sexta-feira (31/10), surgiram acusações de que a prefeita Eliete de Andrade Araújo estaria travando a liberação da suplementação orçamentária necessária para o funcionamento do Legislativo local.
O problema, segundo informações internas, não está na falta de recursos, mas na ausência de autorização da prefeita para a liberação dos valores. A situação preocupa servidores e vereadores, que podem ter seus pagamentos atrasados caso o impasse persista.
Por que a suplementação é essencial
O aumento do duodécimo para 2025 fez com que o Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD) aprovado em 2024 ficasse desatualizado. Isso significa que, sem a suplementação, a Câmara não consegue ajustar suas contas à nova realidade orçamentária.
Além disso, uma lei aprovada em 2022 passou a valer integralmente neste ano, garantindo um assessor para cada vereador. A despesa adicional tornou a suplementação ainda mais urgente, já que a estrutura do Legislativo foi ampliada e depende da liberação financeira da Prefeitura.
Dinheiro há — o problema é político
Apesar das dificuldades alegadas pela prefeita, fontes afirmam que há dinheiro suficiente em conta, mas a liberação foi retida por decisão política. A medida, segundo os vereadores, pode ser uma forma de pressionar o Legislativo, já que a maioria da Casa não apoia as decisões da atual gestora.
O presidente da Câmara reforçou que não se trata de falta de recursos, e sim de uma postura deliberada da prefeita, que estaria colocando o funcionamento da Câmara em risco por divergências políticas.
Clima de tensão e incerteza
Nos bastidores, o clima é de tensão e desconfiança. A prefeita Eliete Andrade é vista por muitos como a principal responsável pelo impasse que ameaça atrasar salários e comprometer o trabalho dos servidores públicos municipais.
Enquanto isso, cresce o questionamento entre a população: será que a prefeita vai recuar e liberar a verba, ou continuará firme em uma postura que pode prejudicar o próprio funcionamento do Poder Legislativo?
Conclusão
O embate entre o Executivo e o Legislativo de Nordestina expõe uma disputa de poder que ultrapassa as questões técnicas do orçamento. O episódio coloca a prefeita Eliete Andrade no centro das críticas e levanta dúvidas sobre sua capacidade de diálogo com os demais poderes municipais.
A população agora aguarda um desfecho que devolva a normalidade ao funcionamento da Câmara e evite prejuízos aos servidores e vereadores.
DA REDAÇÃO DO EUCLIDES DIÁRIO
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