Denúncia de parlamentar aponta que folha chega a R$ 700 mil com funcionários que recebem sem trabalhar
O prefeito de Santaluz, Arismário Barbosa (Avante), vai ter que suspender qualquer contratação de contrato que não seja por meio de processo seletivo. A decisão do Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira, 6, revelou suspeitas de irregularidades em 849 contratações realizadas apenas nos primeiros quatro meses deste ano.
Além disso, Arismário Barbosa vai ter o prazo de até 60 dias, para apresentar cronograma com as disposições para substituições de servidores contratados temporariamente.
O vereador Paulo Sérgio Alves, conhecido como Paulão (União Brasil) denunciou durante discurso na Câmara Municipal, que existem contratados da gestão, os quais recebem salário sem trabalho.
“Aqui é o que mais tem é gente recebendo salário e nem na cidade vem. Tem pessoas nomeadas, inclusive que não moram aqui e trabalham em outro ramo”, disse.
O parlamentar referiu ainda que a folha do município está onerada, com o aumento dos servidores.
“O valor chega a quase R$ 700 mil reais com gastos desses que recebem sem trabalhar. Estamos apurando isso, inclusive de pessoas que moram em Salvador e em outros municípios”, afirmou.
Paulão citou uma quantidade exagerada de funcionários em segmentos da gestão municipal.
“Aqui tem unidades escolares que tem a quantidade de servidores com o mesmo número de alunos. Santaluz vive um dos piores tempos da história”, finalizou.
A reportagem tentou entrar em contato com os telefones oferecidos pela Prefeitura, e não obteve sucesso.
Fonte: A Tarde
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