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Prefeitura concede licença ambiental para mansão no Corredor da Vitória realizar plano de recuperação de áreas verdes

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A prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), concedeu uma licença ambiental para que o Condomínio Edifício Mansão Wildberger execute um plano de recuperação de áreas degradadas – chamado de PRAD – para recuperação e enriquecimento de área verde, situado na encosta onde se encontra um teleférico.

 

No total, a área a ser recuperada é de 397 m² no terreno localizado no Largo da Vitória e a autorização, publicada nesta semana, é válida pelo prazo de dois anos. A Sedur indica que todas as atividades executadas no PRAD deverão ser acompanhadas por medidas de conservação do solo para minimizar a ocorrência de processos erosivos.

 

 

CORREDOR DA VITÓRIA EM FOCO
Em dezembro do ano passado, outro empreendimento de luxo ganhou os holofotes após ganhar autorização para ampliar um píer no local. Após alguns anos de debate, o residencial condomínio Mansão Arthur Moreira Lima conseguiu a licença ambiental para operação do píer e atracadouro, reforma e ampliação da área de 795,18 m², sendo 271,77 m² de acréscimo e 523,41 m² de área já existente, sob a Baía de Todos-os-Santos.

 

À época, o Bahia Notícias mostrou que a concessão contraria recomendações feitas anteriormente pelo Ministério Público Federal (MPF) e depois do órgão confirmar a abertura de um inquérito civil para possível irregularidade na obra de reforma e ampliação do píer. Em nota, a Sedur afirmou que a obra estaria consoante a legislação.

 

Ainda no ano passado, no mês de outubro, o BN mostrou que a decisão judicial que determinou a demolição de uma construção realizada em um terreno na Rua Aloísio de Carvalho, espaço lateral ao edifício Philetto Sobrinho, no Corredor da Vitória, não havia sido cumprida.

 

Na ocasião, o MPF indicou que os envolvidos realizaram intervenções na área que possui proteção ambiental, porém nada foi demolido até então.

 

O Bahia Notícias apurou e obteve registros do local, onde a vegetação nativa tem crescido ao redor da construção. Além disso, o condomínio já teria buscado a Sedur, que também possui responsabilidade para realizar o procedimento, porém, o órgão municipal ainda não teria respondido o pedido do condomínio. Com isso, a data para o início da demolição ainda seria incerta, já que depende das duas partes para ser realizada.


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