Com a consciência limpa e a palavra firme, vamos a mais uma reflexão. E desta vez, o assunto são os animais em situação de rua em Euclides da Cunha. Pois bem, todo mundo já sabe que em ano eleitoral aparecem promessas grandiosas, discursos emocionantes e aquela falsa esperança de que, agora sim, algo vai sair do papel e, um clássico por aqui é a promessa da construção do canil e gatil municipal. Teve alarde, teve foto, teve garantia de que era prioridade com inicio das obras para 08 de setembro de 2024… e teve também o desfecho de sempre, o de nada acontecer.

Enquanto isso, a cidade segue tomada por cães e gatos abandonados, vítimas da irresponsabilidade e da omissão do poder público, e quem realmente faz algo são os protetores de animais, voluntários que, sem um centavo de apoio da prefeitura, arcam com resgates, alimentação, cuidados veterinários e abrigo. Tudo na base do esforço e do coração, porque, se depender da gestão, a única coisa que cresce é a lista de promessas não cumpridas.

E não se trata só de bem-estar animal, estamos falando de saúde pública, uma vez que, animais soltos transmitem doenças, causam acidentes e aumentam o descontrole populacional, mas, pelo visto, a prefeitura ou não vê, ou finge que não vê. Uma solução simples e eficiente seria firmar parcerias com clínicas veterinárias para um programa contínuo de castração e incentivo à adoção. Muitos municípios já fazem isso com sucesso e, o que falta aqui, é vontade política.

A verdade é que, passada a eleição, o compromisso vira poeira. E mais uma vez, sobra para quem realmente se importa. Cuidar dos animais é cuidar da cidade e das pessoas e, como dizia Dona Prudência, tia do amigo e ex-vereador Wilson Victor “Promessa não enche prato… nem casinha de cachorro.” Por esta semana ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre este assunto. Concorda? Discorda? Tem algo a acrescentar? Vamos continuar esta conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_

RUBENILSON CAMPOS