Guilherme Boulos 21 de outubro de 2025 | 07:34
PSOL sem Boulos tem desafio de não perder votos para o PT em São Paulo
Guilherme Boulos (PSOL-SP) combinou com Lula (PT), quando ambos conversaram sobre a ida dele para o ministério, que não será candidato à reeleição para a Câmara dos Deputados em 2026.
A decisão deixa o PSOL paulista diante de um desafio: Boulos teve um milhão de votos em 2022, ou a metade do total obtido por todos os candidatos do partido ao legislativo.
A avaliação interna da legenda é a de que a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) pode herdar grande parte dos votos de Boulos. Mas não todos.
Há o temor de que os votos dados a ele migrem para outras legendas, como o PT.
Além disso, Marina Silva, que foi candidata a deputada federal pela Rede, que forma uma federação com o PSOL, pretende disputar o Senado, e não mais uma vaga na Câmara.
Luiza Erundina, outra puxadora de votos do partido, e Ivan Valente, um nome tradicional da legenda, ainda estão avaliando se concorrem novamente.
Para evitar a dispersão dos votos de Boulos, e eventualmente de Marina, de Erundina e de Ivan Valente, novos nomes devem ser lançados.
Entre os possíveis candidatos estão a mulher de Boulos, Natália Szermeta, ou Guilherme Simões, do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o ex-presidente do PSOL Juliano Medeiros, e os deputados estaduais Guilherme Cortez e Marina Helou.
Mônica Bergamo/Folhapress
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