Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão. E esta semana vamos debater sobre o papel da oposição em um governo, pois uma democracia só funciona de verdade quando há equilíbrio de forças, contudo, em Euclides da Cunha, infelizmente, esse equilíbrio está longe de existir, uma vez que, dos 15 vereadores eleitos, apenas três fazem oposição. Isso significa que a atual gestão tem caminho livre para aprovar o que quiser, sem quase nenhum questionamento. E quando não há cobrança, tenham certeza que quem perde é a população.
Vamos lá, o papel da oposição não é ser contra por ser contra, mas garantir que as decisões sejam tomadas com transparência e pensando no bem coletivo. Quando um governo não é fiscalizado, os erros se multiplicam, a corrupção encontra espaço e o dinheiro público corre o risco de ser desperdiçado, pois quem deveria estar atento e cobrando firme prefere o silêncio conveniente.
Mas se a Câmara, não se mostra suficientememte robusta, para impedir determinados mal feitos, cabe à população assumir essa responsabilidade. É preciso vigiar, questionar e não aceitar tudo sem discussão. O município precisa de uma oposição forte, seja dentro ou fora da Câmara. Precisamos de gente disposta a enfrentar o sistema, a questionar decisões erradas e a defender os interesses da população, sem medo de desagradar quem está no poder.
O silêncio nunca foi amigo da democracia. E em nosso Cumbe do Major, agora mais do que nunca, precisamos de vozes corajosas para impedir que a política se transforme em um jogo de cartas marcadas. Por esta semana ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre este assunto. Concorda? Discorda? Tem algo a acrescentar? Vamos continuar esta conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_
RUBENILSON CAMPOS