





Apresentadora e atriz está entre as artistas que se despedem do sambista no sepultamento do compositor neste domingo (10/8)
Mesmo após a morte de Arlindo Cruz, para Regina Casé, o legado do músico e compositor continuam a inspirar gerações. A apresentadora e atriz conversou com o portal LeoDias no sepultamento do sambista, que ocorre neste domingo (10/8) na capital carioca, e relembrou a amizade de anos com aquele que acredita ter sido um dos maiores artistas do país.
“O sofrimento maior foi quando ele ficou doente, e a partir dali fomos nos despedindo dele aos poucos. Hoje a sensação que eu tenho é a mesma de um estrela: Ela ainda tá brilhando, mas ela já morreu e já se apagou a muito tempo. É a mesma coisa que eu sinto em relação a ele. Quando a gente parou de brincar, zoar, compor músicas lindas, ali ficou todo nosso sofrimento. Mas a luz dele era tão forte e tão intensa que foram oito anos para ela se apagar e ele passar para outro plano”, compartilhou Regina Casé.
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Casé disse ainda se sentir privilegiada pela parceria de quase seis anos com Arlindo no palco do “Esquenta”, na Globo, e relembrou o jeito brincalhão e bem-humorado, e claro, a genialidade e talento musical, do amigo de longa data.
“Ele era um sambista, o ‘Sambista Perfeito’, mas também era um dos maiores artistas do Brasil. Eu considero uma das maiores dádivas, um dos maiores presentes ter tido o Arlindo comigo um dia inteiro toda semana, me ensinando tudo sobre samba. E zoando, brincando, que nem um garotinho, ele era pior que o Mumuzinho para fazer bagunça”, relembrou.
A morte de Arlindo Cruz foi anunciada na sexta-feira (8/8), após o cantor passar por uma falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado desde abril no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste da cidade, onde enfrentava um quadro de pneumonia e as sequelas de um acidente cardiovascular que sofreu em 2017.
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