Com a consciência limpa e a palavra firme, iniciamos mais uma reflexão. E esta semana vamos debater sobre como o brasileiro na maioria das vezes, vibra por um time, mas esquece de cobrar as gestões públicas. Vamos lá, imagine um Brasil onde a energia de torcer pelo seu time, seja ele Flamengo, Corinthians, Bahia (BBMP) ou outro time, fosse canalizada para cobrar melhorias na saúde, educação e segurança. Se o fervor que vemos nos estádios fosse a mesma nas urnas e nas ruas, quando precisamos lutar por direitos, com certeza seríamos outro país.
No futebol, cada jogo é uma final, cada gol é um motivo de festa, e cada derrota é discutida como se fosse o maior problema do mundo. Mas quando o assunto é política, muita gente prefere ficar no banco de reservas, assistindo de longe, como se não fosse sua responsabilidade. O brasileiro sabe ser gigante na paixão pelo seu time, mas muitas vezes se esquece de ser gigante na cidadania.
A verdade é que, assim como no futebol, não dá pra ganhar sem esforço, sem união e sem estratégia. Se comemorássemos cada vitória do povo, como por exemplo um aumento no salário mínimo ou avanços na educação, do mesmo jeito que comemoramos um título, teríamos uma sociedade muito mais consciente e ativa.
No fim das contas, a política afeta tudo, até o futebol que tanto amamos. A escolha depende de cada um de nós em torcer e participar ou assistir e reclamar. Afinal, o país que queremos depende do time que colocamos em campo. Por esta semana ficamos por aqui. Mas quero saber sua opinião sobre este assunto. Concorda? Discorda? Tem algo a acrescentar? Vamos continuar esta conversa no meu Instagram @rubenilson_campos_
RUBENILSON CAMPOS – Colunista Semanal