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Sextou com pico da chuva de meteoros Geminídeas – saiba tudo no Olhar Espacial

Sextou com pico da chuva de meteoros Geminídeas – saiba tudo no Olhar Espacial

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, na madrugada entre esta sexta-feira (13) e o sábado (14), a chuva de meteoros Geminídeas vai atingir o ápice de atividade, sendo possível observar até 60 meteoros por hora.

Também chamadas de Gemínidas, essa chuva se dá todos os anos, entre 4 e 17 de dezembro. Este ano, com a Lua quase cheia, a visualização pode ser um pouco desfavorecida, mas, ainda assim, a depender da localização e das condições climáticas, será possível ver muitos rastros luminosos no céu.

Câmera do Observatório Heller & Jung, no Rio Grande do Sul, registrou 74 meteoros da chuva Geminideas no dia 9 de dezembro de 2024. Ao todo, foram capturados cerca de 1.280 rastros de luz na mesma madrugada. Crédito: Observatório Heller & Jung

Uma chuva de meteoros diferente

Enquanto a maioria das chuvas de meteoros é gerada por detritos da passagem de cometas, no caso da Geminídeas, ela é formada por resíduos do asteroide 3200 Faetonte – uma rocha espacial que “imita” o comportamento de um cometa. 

Esse asteroide mede em torno de 5,8 km de largura e, conforme se aproxima do Sol, vai se tornando mais brilhante (de forma parecida com a que fazem cometas, que são aquecidos e ficam mais ativos e brilhantes quando perdem gases e poeira com o calor). Os cientistas creditam a “atividade cometária” de Faetonte ao sódio.

Por serem mais densas que o habitual, as pequenas rochas espaciais oriundas desse asteroide entram em nossa atmosfera de maneira muito mais lenta, gerando rastros luminosos duradouros e até bolas de fogo esverdeadas.

A chuva de meteoros Geminídeas, assim como qualquer outra, é visível a olho nu. Ela pode ser observada de qualquer lugar do Brasil. Como o próprio nome sugere, seu radiante (ponto onde os meteoros aparentam convergir) é a constelação de Gêmeos.

O convidado desta sexta-feira (13) do Programa Olhar Espacial é o astrônomo amador Lauriston Trindade. Crédito: Arquivo pessoal

Para saber tudo sobre esse que é considerado um dos mais belos eventos do calendário astronômico anual, e também detalhes a respeito do asteroide 3200 Faetonte, não perca o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (13), que vai receber o astrônomo amador Lauriston Trindade, codescobridor das primeiras chuvas de meteoros identificadas por brasileiros.

Ele é professor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Fortaleza, no Ceará, e integrante da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), desde julho de 2015. Também é membro da Organização Internacional de Meteoros (IMO) e foi representante do Brasil e da BRAMON na Conferência Internacional de Meteoros em 2017, na Sérvia, e em 2018, na Eslovênia.

Leia mais:

Como assistir ao Programa Olhar Espacial

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTubeFacebookInstagramX (antigo Twitter)LinkedIn TikTok


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