O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez um duro discurso contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (29/6), durante manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, e poupou o Supremo Tribunal Federal (STF), principal alvo do ato bolsonarista.
Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu padrinho político, Tarcísio atacou as tentativas de aumento de impostos e os prejuízos de empresas estatais, como os Correios, e disse que “o Brasil não aguenta mais o PT”.
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Manifestantes participam de ato bolsonarista na Avenida Paulista, em São Paulo
Cartaz faz referência à anistia aos presos pelos atos de 8 de JaneiroFábio Vieira/Metrópoles
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Silas Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro em ato na Avenida PaulistaFÁBIO VIEIRA/ESPECIAL EUCLIDES DIÁRIO
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Grupo bolsonarista começa a se concentrar pela manhã na Paulista, horas antes do início oficial do atoFábio Vieira/Metrópoles
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Manifestantes participam de ato bolsonarista na Avenida Paulista, em São Paulo
FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL EUCLIDES DIÁRIO @fabiovieirafotorua
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Ato bolsonarista repete pautas já vistas em manifestações anteriores, como críticas ao Supremo e pedidos de anistiaFábio Vieira/Metrópoles
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Esta é a 6ª vez que Bolsonaro convoca apoiadores para a ruas desde que deixou a Presidência da RepúblicaFábio Vieira/Metrópoles
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Governadores Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Jorginho Mello e Cláudio Castro participam do atoFábio Vieira/Metrópoles
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Apenas o governador de São Paulo deve discursarFábio Vieira/Metrópoles
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Apoiadores de Jair Bolsonaro ocupam a Avenida Paulista neste domingo (29/6) com bandeiras do Brasil, Israel e EUAFábio Vieira/Metrópoles
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Tarcísio enumerou o que considera grandes conquistas do governo Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente “saneou as empresas estatais”, “levou água para o Nordeste” e “criou o Pix”, e disse que o governo Lula, em dois meses e 7 meses, jogou “tudo na lata do lixo”.
“O Brasil não aguenta mais a desfaçatez, o gasto desenfreado. O Brasil não aguenta mais a política dos campeões nacionais, não aguenta mais a corrupção, não aguenta mais um governo gastador, os juros altos. Quem paga essa conta são vocês. O Brasil não aguenta mais aumento de impostos, não aguenta mais o PT”, disse.
“Por isso, a gente quer ver ‘Fora, PT’. E nós vamos dar essa respsta no ano que vem. Nós vamos nos reencontrar com a esperança e a prosperidade, com o nosso caminho, como nossa vocação que é ser grande”, completou.
Cotado a disputar a Presidência da República nas eleições do ano que vem no lugar do Bolsonaro, que está inelegível, Tarcísio chamou o ex-presidente de “grande líder” e disse que “podem tirar Bolsonaro das urnas, mas jamais vão tirá-lo do coração de vocês”.
“Quero dizer para vocês que a missão do capitão não acabou. Ainda vai contribuir muito com vocês. E se está tudo caro, volta Bolsonaro”. “Tenho certeza que nós vamos vencer”, completou.
Esta é a 6ª vez que Bolsonaro convoca apoiadores para a ruas desde que deixou a Presidência da República, no fim de 2022. O slogan da manifestação deste domingo é “Justiça Já” e as críticas se concentram do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado.
Mobilização popular
Os números do Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da USP, mostram que, ao longo do tempo, as manifestações bolsonaristas perderam a capacidade de adesão.
Neste domingo (29/6), foram 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor da USP.
Em 25 de fevereiro do ano passado, o ex-presidente levou 185 mil pessoas à Avenida Paulista. Em 6 de abril deste ano, 44,9 mil pessoas foram à última manifestação, em São Paulo – uma redução de 75%.
No período entre os dois atos, ainda houve outros três protestos de aliados de Bolsonaro. Em 21 de abril, o monitor da USP mediu 32,7 mil pessoas em um ato em Copacabana. Já no Dia da Independência do ano passado, 7 de setembro, 45,4 mil pessoas estiveram na Paulista.
No dia 16 de março deste ano, 18,3 mil pessoas se manifestaram em apoio a Bolsonaro no Rio de Janeiro.
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