A tarifa básica do sistema metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo será reajustada a partir de 6 de janeiro, passando de R$ 5,20 para R$ 5,40. Essa alteração afetará o metrô, os trens da CPTM e as linhas operadas pela ViaMobilidade, sob a gestão do governo estadual liderado por Tarcísio de Freitas, do Republicanos. O aumento de 3,85% está abaixo da inflação acumulada no período, que, segundo o IPC-Fipe, é de 4,46%, enquanto o IPCA, medido pelo IBGE, atingiu 4,5% nos últimos 12 meses até novembro. O governo de São Paulo assegurou que todas as gratuidades vigentes no sistema metroferroviário serão mantidas.
A atualização tarifária foi determinada após uma análise das despesas operacionais do sistema, que têm mostrado um crescimento contínuo. Os principais custos incluem gastos com energia elétrica, manutenção da frota, infraestrutura e folha de pagamento. O reajuste visa garantir a eficiência, a segurança e a qualidade do serviço prestado à população. Os recursos adicionais obtidos com o aumento da tarifa serão reinvestidos em projetos de modernização e expansão da infraestrutura de mobilidade. Atualmente, o governo paulista está executando sete obras no sistema de transporte sobre trilhos, com um investimento total de R$ 57 bilhões.
Apesar do reajuste abaixo da inflação, o governo do Estado afirmou que continuará a realizar aportes financeiros no sistema metroferroviário, com uma previsão de subsídio de aproximadamente R$ 5,1 bilhões para manter o valor da tarifa e assegurar a continuidade da operação do serviço.
Além disso, a partir de 6 de janeiro, a tarifa dos ônibus municipais da cidade de São Paulo também será reajustada, passando de R$ 5,00 para R$ 5,30. O anúncio foi feito pela equipe do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, após uma reunião com secretários responsáveis pelas áreas de transporte, mobilidade e orçamento do município. O aumento de R$ 0,30 representa um incremento de 6% e, segundo a Prefeitura, está abaixo da inflação acumulada do transporte coletivo no último ano, conforme medido pelo IPC-Fipe. O novo valor será submetido à apreciação da Câmara Municipal.
A SPTrans informou que os créditos adquiridos até as 23h59 do dia 5 de janeiro, no valor antigo de R$ 5,00, poderão ser utilizados por até 180 dias. Após esse período, o débito passará a considerar a nova tarifa de R$ 5,30. O limite de recarga permanece em até 200 tarifas para o Vale-Transporte e 100 tarifas para o Bilhete Único Comum.
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