O futebol italiano pode estar prestes a perder um de seus clubes mais tradicionais. O Brescia, conhecido por revelar talentos como Andrea Pirlo, Roberto Baggio, Pep Guardiola e Luca Toni, teve sua falência decretada no último fim de semana. A decisão veio após o clube não conseguir quitar uma dívida de três milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões na cotação atual), acumulada ao fim da temporada da Série B italiana.
Fotos: Divulgação
Com isso, a equipe se vê diante de dois cenários dramáticos: a extinção total ou a necessidade de recomeçar do zero, a partir das divisões amadoras do futebol italiano. Caso venha a ser dissolvido, o clube poderá ser refundado com outro nome, como já aconteceu com outras agremiações tradicionais do país, como a Fiorentina — que ressurgiu como Fiorentina Viola — e o Parma, atualmente Parma Calcio 1913.
Apesar de sua importância histórica e de ter servido como plataforma para grandes nomes do futebol mundial, o Brescia nunca conquistou títulos de grande expressão. Sua melhor campanha na elite do futebol italiano aconteceu na temporada 2000/2001, quando terminou na oitava colocação da Série A. A última participação do clube na primeira divisão foi em 2019/2020, quando terminou na 19ª posição e foi rebaixado. Desde então, a equipe tem frequentado a Série B, sem sucesso em retornar à elite.
A crise do Brescia teve ainda um desdobramento esportivo: a Sampdoria, que havia sido rebaixada para a Série C, foi beneficiada diretamente. Com a punição aplicada, a Blucerchiati garantiu a permanência na Série B para a próxima temporada, herdando a vaga deixada pelos Biancoazzurri.
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