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O presidente dos EUA, Donald Trump, após prometer acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia, disse, nesta sexta-feira (18/4) que os EUA seguirão em frente “muito em breve”, se não houver um acordo de paz. “Não tenho um número específico de dias, mas queremos fazer isso rápido”, disse Trump a jornalistas na Casa Branca referindo-se a um encerramento sobre a guerra.
A promessa de seguir em frente e abandonar as negociações por um acordo de paz já tinha sido feita nessa quinta-feira (17/4), pelo secretário de Estado, Marco Rubio. Esse seria um ultimato para que um acordo entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky avance.
“Precisamos determinar muito rapidamente, e estou falando de uma questão de dias, se é ou não possível [um acordo de paz]”, disse Rubio a jornalistas na quinta (17/4) em Paris, onde se reúne com autoridades da Ucrânia e de outros países europeus para tratar do tema. “Se for, estamos dentro. Se não, então temos outras prioridades para focar também”, seguiu o auxiliar de Trump.
Busca pela paz e briga com Zelensky
- O presidente dos EUA se concentrou em buscar a paz na região, mas acabou se desentendendo com Zelensky numa briga pública na Casa Branca, em fevereiro, e também criticou Putin, no mês seguinte, porque o russo não estaria avançando com as negociações com a velocidade esperada.
- A solução de Trump para a paz não tem sido aceita pela Ucrânia porque impõe ao país invadido a perda de territórios e ainda um acordo para ceder aos EUA direitos sobre minerais do país.
- Já a Rússia não se opôs oficialmente ao plano, mas tem ganhado tempo e tentado conquistar ainda mais territórios na Ucrânia com mais ataques.
Com as dificuldades nas negociações de paz na Ucrânia, o foco do governo federal americano tem se direcionado cada vez mais para as negociações envolvendo tarifas de importação, que culminou numa guerra comercial do país contra a China.