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Trump assina decreto e impõe tarifas de 25% sobre aço e alumínio

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Decisão impacta Brasil e pode provocar guerra comercial global

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que estabelece tarifas de 25% sobre importações de aço e 10% sobre alumínio. O objetivo, segundo Trump, é proteger a indústria siderúrgica americana e combater práticas comerciais desleais, especialmente da China.

A decisão gerou reações internacionais e pode causar retaliações por parte de países afetados, incluindo Brasil, Canadá, México, Coreia do Sul e União Europeia.

Impacto da decisão no Brasil

O Brasil é um dos países mais impactados pela nova tarifação, pois está entre os principais exportadores de aço para os Estados Unidos. Em 2023, o Brasil exportou cerca de 4,2 milhões de toneladas de aço para o mercado americano, representando quase 15% das importações dos EUA nesse setor.

Líderes do setor siderúrgico e representantes do governo brasileiro já demonstraram preocupação com os possíveis impactos da medida na balança comercial do país. Segundo a Instituto Aço Brasil, a tarifa pode resultar em perdas bilionárias para as empresas do setor, além de impactar empregos e investimentos.

O governo brasileiro estuda medidas para minimizar os efeitos da decisão, incluindo ações diplomáticas e a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Reação internacional e possibilidade de guerra comercial

A decisão de Trump foi criticada por aliados dos Estados Unidos. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, classificou as tarifas como “injustificáveis” e afirmou que o país poderá adotar medidas retaliatórias contra produtos americanos.

A União Europeia também expressou preocupação e ameaça impor tarifas sobre produtos dos EUA, como motos Harley-Davidson, uísque bourbon e jeans Levi’s.

Especialistas alertam que a medida pode desencadear uma guerra comercial, aumentando os custos para empresas e consumidores e prejudicando o crescimento econômico global.

Conclusão

A imposição das tarifas de aço e alumínio pelos EUA pode ter impactos econômicos significativos e acirrar tensões comerciais. O Brasil, como um dos principais exportadores desses materiais para os Estados Unidos, precisará buscar alternativas para mitigar as perdas e negociar possíveis exceções.

O cenário ainda é incerto, mas a medida representa um novo capítulo na política comercial americana, com possíveis consequências globais.

DA REDAÇÃO DO EUCLIDES DIÁRIO

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