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Governadores de direita alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) se manifestaram neste sábado (22) após sua prisão preventiva, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro foi detido pela Polícia Federal no início da manhã e levado para a Superintendência da PF em Brasília, onde passou por exame de corpo de delito. A decisão ocorreu após indícios de risco de fuga e movimentações relacionadas à tornozeleira eletrônica, além da convocação de uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente.
Após a prisão, aliados de Bolsonaro no comando de diversos estados divulgaram notas e declarações criticando a decisão do STF e afirmando que o ex-presidente é vítima de injustiça.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que “Jair Bolsonaro tem enfrentado todos os ataques e todas as injustiças com a firmeza e a coragem de poucos”. Ele declarou que retirar um homem de 70 anos de casa, “desconsiderando seu grave estado de saúde” e ignorando laudos médicos, “além de irresponsável, atenta contra o princípio da dignidade humana”. Tarcísio concluiu dizendo: “Bolsonaro é inocente e o tempo mostrará. Seguimos firmes ao seu lado e lutaremos para que essa injustiça seja reparada o quanto antes.”
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), também criticou a medida, afirmando que “o país amanheceu triste”. Segundo ele, “a prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, homem honesto, deixa claro o quanto ainda precisamos evoluir como nação e como democracia”. Ele acrescentou que Bolsonaro “mereceria um mínimo de deferência”.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), classificou a prisão como arbitrária: “A injustiça prevaleceu. O Brasil viu hoje o que já sabíamos: afastaram Jair Bolsonaro do convívio da família, de forma arbitrária e vergonhosa para nossa história. Silenciar opositor não é Justiça, é abuso de poder.”
No Amazonas, o governador Wilson Lima (União) afirmou que “a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro é desproporcional e desnecessária”, defendendo que o país precisa de “equilíbrio, serenidade e pacificação”, e pedindo que a decisão seja revista.
O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), também se solidarizou, dizendo: “Um dia triste para a democracia do nosso país. Jair Bolsonaro é o grande líder de milhões de brasileiros (…). A justiça precisa ser reestabelecida para o bem do nosso Brasil.”
De Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) criticou o processo: “Para qualquer espectador externo é no mínimo confuso entender a situação atual brasileira. Jair Bolsonaro não teve um julgamento justo e vem sendo privado de liberdade antes mesmo da sua condenação.” Ele chamou Bolsonaro de “o principal nome de oposição, legitimado por metade dos eleitores brasileiros”.
O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), afirmou que a prisão demonstra “insensibilidade do Poder Judiciário” diante do estado de saúde do ex-presidente: “Todos sabem que a saúde do ex-presidente não é boa desde que ele foi vítima de uma facada.”
Em meio às manifestações, mensagens diretas ao ex-presidente também circularam. Uma delas dizia: “Bolsonaro, estaremos juntos em mais esse desafio, sem perder a esperança de viver o ideal de Deus, Pátria, Família e Liberdade! Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”
Prisão preventiva
Bolsonaro foi preso por ordem de Alexandre de Moraes, após a Polícia Federal apontar risco de fuga e descumprimentos de medidas judiciais. Embora condenado a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado — decisão ainda não transitada em julgado —, a prisão deste sábado é de caráter preventivo, não representando o início do cumprimento da pena.
O ex-presidente foi levado para uma sala de Estado-Maior na PF, local destinado a autoridades, onde também ficaram detidos anteriormente Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer.
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