Durante a sessão da Câmara Municipal de Euclides da Cunha, realizada na última terça-feira, o vereador Valdemir Dias fez um pronunciamento firme ao discutir as contas do ex-prefeito Luciano Pinheiro, referentes ao exercício financeiro de 2023.
Com base em dados do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), o parlamentar destacou o crescimento alarmante da dívida pública municipal durante os sete anos da gestão do ex-prefeito. Segundo Valdemir, quando Luciano assumiu a Prefeitura, a dívida girava em torno de R$ 38 milhões. Ao final de seu mandato, o valor ultrapassou R$ 255 milhões, um aumento de quase sete vezes.
“Esse é o maior endividamento da história de Euclides da Cunha. Mesmo nos períodos mais difíceis, a dívida nunca chegou perto desse patamar. Essa conta de mais de 255 milhões quem vai pagar é o cidadão euclidense, com impostos mais altos e com menos serviços públicos”, afirmou o vereador.
Valdemir destacou ainda que o levantamento do TCM comprova a necessidade de uma fiscalização rigorosa e gestão responsável dos recursos públicos, reforçando seu compromisso com a transparência e o interesse coletivo.
Redução de investimentos na Saúde
Durante a mesma sessão, o vereador também chamou atenção para a queda nos recursos destinados à Saúde entre 2020 e 2023, apontando que houve um esvaziamento gradual dos investimentos no setor.
De acordo com Valdemir, essa redução explica o aumento das queixas da população, que frequentemente recorre às redes sociais para pedir ajuda diante da falta de atendimento e da dificuldade em conseguir vagas por meio da regulação.
“O povo sofre porque falta estrutura e serviços básicos. Investir em saúde é defender a vida e a dignidade dos euclidenses”, afirmou o vereador.
Debate com o líder do governo
Durante o debate, o líder do governo municipal tentou transferir a responsabilidade pelos problemas da saúde pública ao Governo do Estado e ao governador Jerônimo Rodrigues.
Em resposta, Valdemir esclareceu que, embora o sistema de regulação seja de competência estadual, a carência de recursos e de serviços essenciais no município é de responsabilidade direta da gestão municipal.
“O problema começa aqui. Se a rede local funcionasse como deveria, o povo não precisaria tanto da regulação. É a falta de estrutura no município que obriga as pessoas a buscar socorro fora de Euclides da Cunha”, completou o vereador.
Fonte: ASCOM VALDEMIR DIAS
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