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Viúva de gari morto por empresário clama por justiça: “Me devolveram no caixão”

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Viúva de gari morto por empresário clama por justiça: “Me devolveram no caixão”
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Laudemir de Souza Fernandes, que trabalhava como gari, teria sido morto pelo empresário Renê da Silva Nogueira Júnior após uma briga de trânsito, na última segunda-feira (11/8), em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em entrevista coletiva concedida após o crime, Liliane França, viúva do agente de limpeza, lamentou a perda repentina do marido e clamou por justiça.

De acordo com informações da Polícia Militar, o gari estava trabalhando na coleta de lixo quando o empresário reclamou que o caminhão estaria bloqueando a passagem de seu carro. Uma confusão se iniciou e o suspeito teria sacado a arma e atingido Laudemir, que foi socorrido e encaminhado a um hospital, mas não resistiu.

Veja as fotos

Reprodução uol e G1/ montagem

René da Silva Nogueira Junior e Laudemir de Souza FernandesReprodução uol e G1/ montagem

Foto/Instagram/@centraldafama

Viúva de gari morto por empresário faz apeloFoto/Instagram/@centraldafama

Reprodução Itatiaia

René da Silva Nogueira JuniorReprodução Itatiaia

Reprodução G1

Laudemir de Souza FernandesReprodução G1

Reprodução Itatiaia

René da Silva Nogueira JuniorReprodução Itatiaia

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Ainda segundo a Polícia Civil, horas após o crime, o empresário foi preso enquanto malhava em uma academia de alto padrão. Em entrevista coletiva, a viúva de Laudemir contou que esperava o retorno do marido para casa: “Ele era perfeito. Uma pessoa que respeitava e cuidava da gente com carinho, voltava para casa com muita saudade”, iniciou.

“Todos os dias de manhã ele saía falando que iria voltar, e dessa vez ele não voltou para casa. O Lau não voltou para casa ontem. Me devolveram o Lau no caixão. Isso não pode ficar assim. Tem que haver uma mudança. Tem que haver justiça, sabe?”, a viúva do funcionário encerrou o apelo pedindo mais respeito ao trabalho dos garis.  

Ainda durante a coletiva, a Polícia Civil informou ainda que Renê negou a autoria do crime, mas admitiu que a arma utilizada pertence à esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira. Ela também foi ouvida pelas autoridades e declarou que o marido não tinha acesso ao armamento, além de afirmar que não tinha conhecimento de envolvimento dele no caso.

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