Festival Virada Salvador ganha central de reciclagem para promover sustentabilidade

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A Arena O Canto da Cidade, na orla da Boca do Rio, ganhou uma central de reciclagem para atender à demanda de resíduos gerados durante o Festival Virada Salvador 2025. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) e a Cooperativa de Agentes de Reciclagem (Coopcicla), com o objetivo de promover a sustentabilidade durante o evento.

 

Nesta sexta-feira (27), primeiro dia do evento, a Prefeitura de Salvador entregou kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos catadores que atuarão na coleta de resíduos, contendo máscaras e luvas. Entre os principais materiais que serão recolhidos estão latinhas, plásticos e papelão. A Coopcicla, com 40 catadores, é uma das cooperativas envolvidas na ação.

 

 

Chefe de assessoria estratégica de gestão da Limpurb, Thiago Figueiredo explicou o funcionamento da central. “Esse ano, a central terá duas formas de funcionamento: o recebimento de resíduos recicláveis em 60 caixas espalhadas pela arena, sendo 30 para resíduos secos, que serão triados e doados às cooperativas, e 30 para resíduos úmidos, que serão enviados ao aterro. Também haverá a compra dos recicláveis de catadores autônomos, que serão pagos por quilo de material coletado, além de um bônus de R$50 a cada 10 quilos entregues”, contou.

 

Titular da Secis, Ivan Euler salientou a parceria. “A Prefeitura montou a estrutura e, além da Limpurb, a Secis oferece apoio institucional. Nossa expectativa é recolher 20 mil quilos de material reciclável durante os cinco dias de festa, com o aumento no valor pago pela lata de alumínio, de R$5 para R$ 7”, disse o secretário.

 

Para Fábio José da Silva, catador cadastrado na Coopcicla, a expectativa para atuar ao longo dos cinco dias do festival é grande. “Aqui conseguimos garantir nossa renda para sustentar a família. Já estou há quatro anos nesse trabalho, e a cada ano as coisas melhoram”, disse o trabalhador de 37 anos.

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