N/A

Ricardo Chaves relembra marca do Carnaval e ajuda de Daniela Mercury em estreia no Eva: “Era para ser uma catástrofe”

8 views
Ricardo Chaves relembra marca do Carnaval e ajuda de Daniela Mercury em estreia no Eva: "Era para ser uma catástrofe"

A estreia de Ricardo Chaves na Banda Eva por pouco não foi também a despedida do eterno “Bicho”. Em entrevista ao podcast ‘Elas em Cena’, transmitido pelo Bahia Notícias, o cantor relembrou um episódio marcante na carreira em que foi salvo pelo gongo e por Daniela Mercury, que na época era backing vocal dele.

 

Segundo Chaves, a situação foi causada por culpa dele, que confessou na entrevista ter sido irresponsável na juventude com a curtição. O artista revelou que gostava de perder noite na farra e no Carnaval, e no último dia de folia perdeu a voz.

 

“A minha estreia no Eva era para ser uma catástrofe. Eu poderia ter saído do Eva na minha estreia. Era uma época muito louca minha banda era toda certinha, par anão dizer o contrário. E eu vinha de uma sequência de shows grande. Naquela época eu fumava demais, hoje não fumo mais, eu bebia bastante, hoje eu não bebo no Carnaval, naquela época eu não tinha freio. A gente vem fazer o Carnaval, era farra total, no último dia de Carnaval eu perco a voz, aí passei o camarote, consegui fazer o camarote de boas. Eu não esqueço a música que eu estava cantando ‘Tenha fé no azul que tá no frevo’ e travou, aí o baterista, Raul, que fazia backing vocal e falei ‘segure aí’, eu olhei para Daniela”, disse.

 

 

O artista precisou receber uma medicação para tentar recuperar a voz, “tinha um remédio que davam chamado diprospan, era uma bomba, um veneno, mas a voz voltava”, relembrou. A salvação de Chaves, além de Daniela, foi um defeito no trio.

 

“Quando eu acordei, foi Daniela do meu lado, segurando a minha mão e fez “já vai consertar” e eu olhei para o lado e ela o trio, você não tá sabendo? Foram 3 horas e meia que eu fiquei desmaiado. Pra minha sorte, o trio quebrou e ninguém notou que o problema estava em mim.”

 

Jonga Cunha, que era dono da banda na época, contou que a confusão foi ainda maior porque Daniela tinha apenas 4 músicas programadas para cantar e a banda precisou se adaptar na hora ao tom da artista. “Pra muita gente eu era estrela porque não quis cantar com o trio parado”, disse Ricardo Chaves.

 

O bate-papo ainda rendeu outra recordação. O artista relembrou a icônica faixa na cabeça que usava para fazer os shows e revelou que ela não foi pensada como algo da moda, era apenas algo para impedir que o suor caísse no olho.

 

“Foi o primeiro sushiman da Bahia (risos). Essa faixa é muito louco, na época do Eva eu usava vários chapéus porque era muito calor, cada dia era um de algum lugar que traziam, me davam de presente. E eu tive uma época uma parceria que a gente criava boné. No último ano que eu cantei no Eva, eu use essa faixa, era para o suor não bater no olho. Ai teve um amigo meu que falou ‘essa faixa vai te dar muita sorte’, aí eu compus O Bicho.”


Rolar para cima