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Cid diz que Bolsonaro enxugou minuta e ordenou prisão de Moraes

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Cid diz que Bolsonaro enxugou minuta e ordenou prisão de Moraes
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O ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmou, em interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a revisar e modificar um documento que sugeria reverter o resultado das eleições de 2022. Segundo Cid, o texto previa, inclusive, a prisão de autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com o depoimento, o documento propunha a anulação do pleito que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e previa a criação de uma comissão eleitoral para conduzir novas eleições. Cid relatou que Bolsonaro teria feito alterações no texto, retirando trechos que mencionavam a prisão de algumas pessoas.

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Bolsonaro e Alexandre de Moraes durante interrogatório da trama golpista

VINÍCIUS SCHMIDT/EUCLIDES DIÁRIO @vinicius.foto
2 de 18KEBEC NOGUEIRA/EUCLIDES DIÁRIO @kebecfotografo
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Alexandre de Moraes durante interrogatório da trama golpista

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Interrogatório Trama Golpista

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Bolsonaro durante interrogatório da trama golpista

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Mauro Cid durante julgamento no STF

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Julgamento da trama golpista

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General Augusto Heleno

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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9/6) os interrogatórios dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder

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Julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF

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14 de 18Fellipe Sampaio/STF
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“De certa forma, ele enxugou o documento, retirando autoridades das prisões, ficando somente o senhor como preso. O resto…”, disse Cid. Em tom irônico, Moraes respondeu: “O resto foi conseguindo um habeas corpus”.

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Garnier era um dos mais “radicais”

Cid, durante interrogatório no STF, explicou que não havia grupos organizados que se reunissem para discutir um golpe, mas, sim, pessoas que procuravam o então presidente para sugerir essa possibilidade.

Ao ser questionado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre quais réus eventualmente atuaram a favor de um golpe, Cid confirmou alguns nomes.

“Os grupos não eram organizados. Era cada um com sua ideia. Não existia uma organização nem reuniões. Não eram grupos organizados que iam ao presidente. Eram pessoas que levavam ideias. Tinham dos mais conservadores aos mais radicais”, afirmou.

Sobre Garnier, Cid disparou: “Classifiquei entre um dos mais radicais”. Já em relação a outros nomes, apontou pessoas que agiam de forma mais moderada, como o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

Logo após Cid declarar que Garnier era um dos mais radicais, os advogados dele se movimentaram em plenário. Um dos profissionais sentado na plateia foi a Demóstenes Torres, que está ao lado do ex-comandante da Marinha, e cochichou ao ouvido dele, enquanto o defensor mexia em papéis.

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