Nos primeiros dias do São João de Santo Antônio de Jesus (SAJ), no Recôncavo Baiano, o Plantão Integrado de Direitos Humanos distribuiu mais de 1.700 pulseiras de identificação infantil e registrou sete ocorrências, sendo a maioria (71%) relacionada à vulnerabilidade social. O levantamento parcial, com dados entre os dias 20 e 22 de junho, aponta casos de trabalho infantil, consumo de álcool por adolescentes, falta de acessibilidade e negligência com crianças.
Entre as violações mais graves está a venda de bebidas alcoólicas para menores no “Galpão 7”, área periférica ao circuito oficial, o que gerou uma reunião com a Defensoria Pública, Conselho Tutelar e outros órgãos para reforçar a fiscalização.
A “Casa do Brincar” acolheu temporariamente crianças de 2 a 11 anos, filhos de trabalhadores informais. Já o espaço reservado a pessoas com deficiência, o “Front Stage”, apresentou problemas de acessibilidade, resultando em autuação.
Além das ocorrências, o Plantão atuou de forma articulada, envolvendo cerca de 100 profissionais capacitados, entre assistentes sociais, conselheiros tutelares, educadores, agentes de saúde, representantes da Defensoria Pública e do Ministério Público, além de integrantes da sociedade civil organizada. As ações se dividiram entre posto fixo e equipes volantes.
Atividades culturais como o “Forró das Crianças” e a presença da quadrilha “Luar do Recôncavo” integraram a estratégia preventiva. A parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) garantiu ainda fiscalizações em camarotes e barracas, com foco especial na proteção.
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